quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Cartas de Amor

Eu resolvi remexer em algumas caixas que tenho guardadas há algum tempo, contendo todo tipo de coisa que você pensa em jogar em uma caixa para ver mais tarde, só que o tempo passa, passa e o mais tarde não chega nunca.

Encontrei redações de escola, canções que escrevi, desenhos que fiz, receitas, incontáveis esboços de histórias que comecei a escrever, idéias inacabadas que tive e muitas, mas muitas mesmo, cartas de amor. Um amor passado, e apesar do meu amor não existir mais, não consigo me desfazer dessas cartas.
Resolvi relê-las, e vi um amor muito sincero expressado ali, tanto da minha parte quanto da parte dele. Estranhei, e fiquei me perguntando... "o que aconteceu?"
Era tudo muito lindo, lindas palavras, que foram escritas com tanta sinceridade que o sentimento parecia saltar do papel.
Isso me levou a pensar... como é o amor? O que é o verdadeiro amor? Se era tudo tão profundo e sincero, porque acabou? Onde estão os limites do amor?

Certamente você já deve ter ouvido falar "se acabou então não era amor, pois o amor não passa", ou "tudo passa, mas o amor permanece", e eu pessoalmente acredito nisso. O amor está lindamente expressado no famoso I Corintios 13, escrita pelo Apostolo Paulo, e depois também foi cantado por Renato Russo (quem não conhece a Bíblia pelo menos conhece o Renato, ahaha).
Mas então, retomando meu pensamento, que sentimento é esse, tão parecido com o amor? Por que nos iludimos tanto com ele? E o mais importante: como saber identificar, detectar que tipo de sentimento é antes que seja tarde?!

No meu caso, levei anos para ver que não era o amor que deveria ser. Achei que fosse, não sei porque, um dia descubro, mas realmente pensei que fosse o amor.
O que eu tinha poderia até ser um amor também, mas não o tipo de amor certo, talvez um amor de amizade, companheirismo, etc.
Também poderia ser paixão juvenil, que deixei perdurar por tempo demais simplesmente pelo fato de não ter experiência nenhuma no assunto e achar que era o certo.

Relembrando o que eu mesma já disse no post "Máquina do Tempo": não lamento mais os meus erros, as quebradas de cara, pois isso fez de mim o que sou hoje.
Talvez eu ainda seria uma garotinha besta e ingênua, que se enganaria facilmente.
Talvez eu fosse uma medrosa que não arrisca nunca.
Dois extremos, duas coisas que não quero ser.

Mas enfim, o objetivo de eu ter escrito aqui é que de repente me deparei com essas questões complicadas sobre o amor, e na real.... ainda não cheguei a nenhuma conclusão, ahaha!

Quem tiver algo a acrescentar, por favor, deixe aqui o seu parecer.
Quero saber a sua opinião, não importa qual seja, pois tudo vai me ajudar, podes crer!

Obrigada por ter lido até aqui, beijos grandes e fiquem com Deus!

Dâmaris Góes

2 comentários:

  1. Oi Dâmaris!
    Lembrei-me de uma música, ‘A carta’ de Erasmo Carlos e também pode ser ouvida na voz de Renato Russo.
    Parabéns pelo blog e pela postagem! Prazer estar aqui! Com tempo, venha ler e comentar O TREINAMENTO no http://jefhcardoso.blogspot.com
    Abraço e bom feriado!

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    Respostas
    1. Muito obrigada, Jeferson! Prazer em ter você aqui, e vou conferir seu blog sim! Um grande abraço, bom feriado pra ti também! =D

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Então, o que você tem a dizer?!