quinta-feira, 2 de maio de 2013

Sobre o Nada


E quando o nada me atinge
cruelmente me infringe
golpes de falta de inspiração
enquanto tudo me sufoca
nada evoca
meu cerebro não se toca
que tem que escrever
versos, poesia, canção
e não será nada em vão
pois em cada letra
silaba, fonema
palavra, poema
Se expressa o dilema
ou o problema
ou o sentimento
inexpressível de outro modo
que não seja pelo mistério
da confusão do que escrevo
Não sei se você vai compreender
ou se vai se confundir
mas não vou me iludir
Talvez ninguém leia
ou se importe
mas fiz o que quis
aqui escrevi
o que agora senti
e assim fluiu
um pouco mais do que nem sei
que está em minha mente
 - ai, que demente!
outro poema confuso formei
e assim me expressei
de um jeito que ninguém entenderá.
E assim, pelo nada fui atingida
Oh Inspiração, volte a mim!
Até o dom da rima perdi...
me tire do Nada
me leve ao Tudo
ao mundo surreal, real
das Palavras Escritas

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